(IFAL) Resolvendo o sistema abaixo, encontramos os valores para x e y tais que o produto x.y é igual a:
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- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
A. Qual é o problema enfrentado pelos quilombolas de Ivaporunduva na década de 60?
B. O motivo deste problema pode ser considerado atual? Justifique.
- Química | B. Equilíbrio Iônico
(UFJF) No cultivo de plantas um dos aspectos mais importantes é o pH do solo, o qual pode afetar o comportamento delas. As hortênsias, por exemplo, quando cultivadas em solos de características ácidas apresentam flores azuis e em solos de características básicas flores rosas. Sabe-se que o pH do solo varia de acordo com a sua origem/composição como descrito na tabela abaixo. Em que tipos de solos as hortênsias produzirão flores azuis?
- Química | 2.1 Soluções e Coloides
O glifosfato (C3H8NO5P) é bastante utilizado no cultivo da soja, um dos pilares do agronegócio mundial. Em 2015, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o produto como “provavelmente cancerígeno para seres humanos”, o que causou eventual efervescência no mercado e interferiu na legislação dos países. No Brasil, o limite de glifosfato aceito é de 10ppm. As concentrações de glifostato, informadas nos rótulos de três produtos comercializados para a cultura da soja, estão indicadas no quadro a seguir:
Produto
Concentração de glifostato
I
480 g/L
II
2,80 x 10-4 M
III
0,9 g/mL
Considerando que todos os produtos recomendam diluição de 1 para 100 L antes da aplicação na lavoura da soja, está(ao) de acordo com a legislação atual apenas
Dados: C = 12g/mol; H = 1 g/mol; N = 14 g/mol; O = 16 g/mol; O = 31 g/mol
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Lee el cartel sobre donación de ropas y enseguida responde. Disponible en: <http://cdn.eluniversal.com/2010/11/15/g_dona.520.360.jpg>. Acceso el: 13 nov. 2015.
a) ¿A quién se destinan las donaciones?
b) ¿Qué tipo de donación ellos reciben?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Leia o texto 4 e, a seguir e responda:
Texto 4
Margarida
A garota em êxtase brandiu o postal que recebera do namorado em excursão na Grécia:
— Coisa mais linda! Olha só o que ele escreveu: “Eu queria desfolhar teu coração como se ele fosse a mais margarida de todas as margaridas”. Marquinhos é genial, o senhor não acha?
— Pode ser que seja, não conheço Marquinhos. […] Mas essa frase não é de Marquinhos.
— Não é de Marquinhos?! Tá com a letra dele, assinada por ele.
— Estou vendo que assinou, mas é de Darío.
— Quem? O Darío, do Atlético Mineiro? Sem essa.
— Não, minha florzinha, Darío, Rubén Darío, o poeta da Nicarágua.
— Não conheço. Então Rubén Darío falou o poema para Marquinhos e Marquinhos
achou bacana e pediu o verso emprestado a ele?
— Tenho a impressão que o Marquinhos não pediu nada emprestado a Rubén
Darío. Tomou sem consultar.
— Como é que o senhor sabe?
— É muito difícil consultar o Darío.
— Por quê? Ele não dá bola para gente? Não gosta da mocidade? É careta?
[…]
— Ele morreu em 1916.
— Ah! E como é que o Marquinhos descobriu essa margarida, me conte!
— Simples. Leu num livro de poemas de Rubén Darío.
[…]
Ficou tão triste — os olhos, a boca, a testa franzida — que achei de meu dever confortá-la:
— Que importância tem isso? A frase é de Darío, é de Marquinhos, é de toda pessoa sensível, capaz de assimilar o coração à margarina... Desculpe: à margarida.
[…]
— Ah, o senhor está por fora. Eu queria a margarida só para mim. Copiada não tem graça. A graça era imaginar Marquinhos, muito sério, desfolhando meu coração transformado em margarida, para saber se eu gosto dele, um pouquinho, bastante, muito loucamente, nada. E a margarida sempre com uma pétala escondida por baixo da outra, entende? Para ele não ter certeza, porque essa certeza eu não dava... Era gozado.
— Continue imaginando.
— Agora não dá pé. Marquinhos roubou a margarida, quis dar uma de poeta. Não colou.
— Espere um pouco. Eu disse que a margarida era de Rubén Darío? Esta cabeça!
Esquece, minha filha. Agora me lembro que Rubén Darío nem podia ouvir falar em margarida, começava a espirrar, a tossir, ficava sufocado, uma coisa horrível. Alergia
— que no tempo dele ainda não estava batizada. Pois é. Garanto a você, posso jurar que a margarida não é de Darío.
— De quem é então?
— De Marquinhos, ué.
— Tem certeza que nunca ninguém antes de Marquinhos escreveu “a mais margarida de todas as margaridas”? […]
— Absoluta. Marquinhos é genial, reconheço. Mas, por via das dúvidas, continue escondendo uma pétala de reserva, sim?
— Pode deixar por minha conta. […] Agora tá legal, tchau, vovô!
Vovô: foi assim que ela me agradeceu a mentira generosa, a bandida.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Margarida. Disponível em: <http://www.paralerepensar.
com.br/drummond_cronicas.htm#MARGARIDA>. Acesso em: 15 jan. 2011.)
O homem mentiu, dizendo à menina que Rubén Darío era alérgico a margaridas porque queria
agradecer-lhe.