(IME) Sabendo-se que os números reais positivos a,b e c formam uma progressão geométrica e formam uma progressão aritmética, ambas nessa ordem, então se pode afirmar que a,b e c:
Questões relacionadas
- Inglês - Fundamental | 04. Como está o Clima Hoje?
Match the question to the proper answer.
A) How is the weather today? 1. ( ) I eat eggs and fruits.
B) Where are you going next vacation? 2. ( ) It’s looks like it’s going to rain.
C) What do you eat for breakfast? 3. ( ) I like swimming.
D) What sport do you like practicing? 4. ( ) I’m going to travel abroad.
- Geografia - Fundamental | 6.03 América do Sul e os Países Latino-americanos
Observe a localização do Brasil no mapa político da América do Sul a seguir:
Assinale a alternativa correta sobre a posição do Brasil.
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
. SOMBRAS ASSUSTADORAS
A coisa aconteceu mais ou menos assim: era aniversário do Marquinho da minha classe e lá fomos nós, um bando de meninos e meninas na sua festa. Comemos, bebemos, pulamos, gritamos, falamos, cantamos... até não poder mais. Lá pelas tantas, todo mundo cansado de comer, beber, correr, gritar, pular e cantar, fomos sossegando e sentando num sofá marrom, num dos cantos da sala. Marquinho, eu, Rita, Felipe, Marisinha, Tiago e Kikão. Era hora do bate-papo mais próximo, do assunto mais íntimo. Conversamos durante uma boa meia hora. Os assuntos iam e vinham com incrível facilidade e velocidade. Falávamos de jogos, de televisão, de escola, dos irmãos, dos inimigos. A certa altura da conversa, quando a sala estava quase vazia e só nós conversávamos ali no canto, o assunto que veio foi o medo. Não o medo da professora e da bronca da mãe, nem o medo de apanhar do vizinho maior ou medo de levar bomba na escola. O medo de que começamos a falar era o medo de almas do outro mundo, de cemitérios, de defuntos, de mortos-vivos... De todos nós, Marquinho era o mais quieto e o que menos falava.
- Pô, Marquinho, você está com tanto medo que nem abre a boca?!
Ele mal abriu a boca para explicar:
- É medo, mesmo.
Felipe entrou na conversa.
- Medo de quê, cara? Medo é coisa de mulher!
As meninas, discordando da afirmação, mas também com medo, não abriram a boca, enquanto ele continuava a provocação:
- Medo é coisa de maricas, Marquinho.
Marquinho tentou explicar-se:
- Eu tenho medo mesmo. E não tenho vergonha de dizer. Se você quiser achar que é só mulher que tem medo, problema seu!
- Chiii! Cada homem medroso... parece mulherzinha.
Eu também entrei na conversa.
- Quer dizer que você não tem medo, Felipe?
Ele olhou para mim, com uma cara que eu não entendi se era de gozação ou de medo disfarçado, e respondeu:
- Não tenho, não. Medo passa longe de mim.
O diz-que-diz rolou mais um pouco, com Felipe, provocador, dizendo não ter medo de nada e o resto de nós não acreditando na sua exibição. Foi o próprio aniversariante quem deu a dica para passarmos a limpo nossa discussão.
- Você pode provar para nós que não tem medo?
- Posso.
- Agora?
- Qualquer hora.
- Então vou te fazer uma proposta. Se você provar que não tem medo, eu vou na escola vestido de mulherzinha...
- E se eu não provar?
- Você vai na escola, durante a semana inteira, com uma placa de cartolina, na qual escreveremos “eu sou medroso”. Você topa?
Esfregando as mãos, aparentando satisfação imensa, Felipe respondeu imediatamente:
- Está topado. Topadíssimo! Pode fazer a proposta.
Marquinho pensou por alguns segundos, enquanto todos nós fizemos um silêncio esperançoso.
- Você deverá sair dessa sala, passar pela cozinha, abrir a porta e entrar no salão sem acender as luzes!
O salão ao qual Marquinho fazia referência era o salão que ficava no fundo do quintal da sua casa, onde tinha sido feita a sua festa de aniversário. Era um salão grande, mas separado da casa pelo quintal. Estava tudo escuro.
- Prepare-se, Marquinho. Quero ver você vestido de mulherzinha na escola...
- Não cante vitória antes, Felipe!
- A vitória é para já!
Felipe ia saindo quando Marquinho deu-lhe uma última recomendação:
- Só quero que você saiba o seguinte: quando nós mudamos para essa casa, toda a vizinhança dizia que o salão era mal assombrado, que, no escuro, duas sombras humanas ficam vagando lá dentro. Eu não acredito nisso de sombra; eu só escuto vozes gemendo à noite. Mas acho que você não se incomoda com essas coisas, né?!
Eu juro que vi o Felipe atrapalhar-se com um risinho meio nervoso e diminuir levemente seus passos. Seria medo?
Bem... a resposta todos nós ficamos sabendo, menos de um minuto depois que ele saiu pela cozinha e se dirigiu ao salão. E foi uma resposta curta, seca e grossa: um grito bem dado, uma mistura de “ui, iau, uáá”, um berro bem sonoro, bem forte, que saiu de dentro do seu peito, passou pela sua garganta e veio correndo de volta, até a sala onde estávamos. Felipe chegou esbaforindo-se, quase primeiro que seu próprio grito, derramando-se de susto.
- Eu vi... eu vi...
Marquinho, já saboreando a derrota do falso corajoso, perguntou-lhe:
- Viu o quê?
E Felipe, sem pose nenhuma, foi explicando:
- Eu vi as sombras...
Marquinho caiu na gargalhada.
- Que sombras: eu inventei isso! Não tem sombra nenhuma.
- Claro que tem! Eu vi!
- Você viu foi o seu medo, Felipe.
- Vamos lá, vocês vão ver... eu mostro...
A esta altura da farra, fomos todos em bando, para o salão de festas ver as tais sombras. E não é que era verdade? Felipe tinha visto sombras assustadoras lá dentro, mas eram sombras das bexigas penduradas no teto, dos enfeites nas paredes e das pás do grande ventilador. Claro, todas essas coisas misturadas pelo vento suave que invadia o salão mais o medo de Felipe fizeram-no ver as sombras mais tenebrosas da sua vida.
A festa terminou assim, com aquele sabor de refrigerantes, sombras assustadoras e esperança de muita brincadeira na semana inteira. Afinal, alguém frequentaria as aulas com a tabuleta “eu sou medroso”.
(Fonte: GARCIA, Edson Gabriel. Meninos e meninas – emoções, sentimentos e descobertas. São Paulo, Edições Loyola, 2002. p.35-38.)
Em poucos minutos, Felipe voltou correndo e gritando do salão.
a) Complete o quadro, mostrando o que era real e o que era fantasia dentro do que Felipe,percebeu
b) Em sua opinião, por que Felipe sentiu medo de coisas que não existiam?
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
Ciudad de Dios
[1] Ciudad de Dios resulta un fresco social, un film de iniciación
y también un film apocalíptico. La durísima realidad de las favelas y los
barrios más carenciados de Brasil ha sido llevada al cine en varias
[4] ocasiones, tal vez la más célebre haya sido Orfeo Negro, en clave
romántica. Algo de ese romanticismo subsiste bajo la cruda violencia
de Ciudad de Dios, que relata la trayectoria de varios chicos habitantes
[7] del barrio llamado así ¿paradójica, irónicamente? y situado en las
afueras de Río de Janeiro. En este caso no se trata de estrechas calles
colgadas de los morros sino de una urbanización construida en los años
[10] ‘60 con el propósito de albergar familias sin vivienda, y que en poco
tiempo devino ciudad marginal regida por sus propias leyes e
impenetrable a quienes no fueren sus residentes. Los chicos de Ciudad
[13] de Dios juegan al fútbol como todos los chicos brasileños, pero el
tiempo les enseñará que es muy difícil transitar cualquier camino que
no pase por el delito: la película nos muestra a través de dos décadas por
[16] qué muchos eligen el tráfico de droga, el robo y el asesinato mientras
unos pocos intentan alejarse de ese mundo cerrado.
Narrado en primera persona desde el punto de vista de
[19] Buscapé, uno de los jóvenes habitantes del barrio, el film tiene la
estructura de un relato enmarcado: las imágenes iniciales, en un montaje
agilísimo de impresionantes tomas de muerte y cacería en la Ciudad de
[22] Dios anuncian el nivel de barbarie de lo que vendrá. Sigue con la
prehistoria del barrio en los ‘60 y la creciente criminalidad de los niños
comandados por un precoz muchachito, quien en los ‘70 se ha
[25] transformado en el jefe de una banda. Comparten el barrio con otra
pandilla, en sorda convivencia competitiva. Paulatinamente, el crimen
se hace más implacable, el tráfico más pesado, los mafiosos son cada
[28] vez más jóvenes. Cuando uno de los jefes se enamora e intenta eludir
su destino trágico, colapsa una paz forzosa y frágil, y sobreviene una
ola de muertes sangrientas, infames, vengativas.
[31] El tratamiento de la imagen, de la violencia está en este caso
al servicio de la puesta en escena de la dura realidad de la marginación
en Latinoamérica. Lo que más impacta del film de Fernando Meirelles
[34] es el testimonio de toda una nueva generación familiarizada con el
crimen, de chicos que matan a la edad de empezar a leer, de bandas de
vocês que instalam um ola de terror e quedan como amos
[37] Despiadados de ESE Microcosmos. El protagonista vive su destino
permanentemente cruzado com o seu tamanho. Si éstos decidieron
disparar las armas, Buscapé eligió disparar una cámara de fotos, y si
[40] demuestra ser un inepto total para el crimen, su condición de oriundo de
la favela lo coloca en una posición inmejorable para registrar como
fotógrafo las luchas en esos barrios herméticos. Meirelles presenta una
[43] Sutil observación de los diferentes grupos, tratando a sus personajes
como tipologías representantes de un ámbito social.
Internet: <www.cineismo.com> (con adaptaciones).
Con respecto a las ideas y estructuras lingüísticas del texto, juzgue lo ítem
Es correcto inferir del texto que la utilización de imágenes de violencia en Ciudad de Dios tiene una finalidad puramente estética.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 02. Semântica
Texto base: Leia a entrevista a seguir.
Enunciado:
Em uma entrevista, antes das perguntas, há uma pequena introdução, que traz informações sobre o entrevistado. No caso de jornais e revistas, essa introdução pode conter também trechos de algumas respostas, a fim de instigar o leitor a continuar sua leitura.
Na entrevista de Ronaldo à revista Istoé, ele utiliza o termo “deslize” para se referir a uma de suas ex-mulheres (Daniela Cicarelli). A palavra é, inclusive, destacada no título da entrevista. Considerando as informações do trecho introdutório e as respostas de Ronaldo, explique o sentido atribuído ao vocábulo “deslize”.