(UPF) Paula comprou pacotes com 5 figurinhas para seus três filhos. Saiu e deixou um bilhete dizendo para repartirem os pacotes entre eles igualmente. O primeiro chegou, pegou a terça parte e saiu. O segundo chegou e, pensando que era o primeiro, pegou a terça parte do que havia sobrado e saiu. O terceiro encontrou 4 pacotes de figurinhas e, pensando que era o último, pegou todos e saiu. Quantos pacotes de figurinhas a mãe deixou?
Questões relacionadas
- Sociologia | 2. Diversidade Cultural e Estratificação Social
Cada cultura tem suas virtudes, seus vícios, seus conhecimentos, seus modos de vida, seus erros, suas ilusões. Na nossa atual era planetária, o mais importante é cada nação aspirar a integrar aquilo que as outras têm de melhor, e a buscar a simbiose do melhor de todas as culturas. A França deve ser considerada em sua história não somente segundo os ideais de Liberdade-Igualdade-Fraternidade promulgados por sua Revolução, mas também segundo o comportamento de uma potência que, como seus vizinhos europeus, praticou durante séculos a escravidão em massa, e em sua colonização oprimiu povos e negou suas aspirações à emancipação. Há uma barbárie europeia cuja cultura produziu o colonialismo e os totalitarismos fascistas, nazistas, comunistas. Devemos considerar uma cultura não somente segundo seus nobres ideais, mas também segundo sua maneira de camuflar sua barbárie sob esses ideais.
(Edgard Morin. Le Monde, 08.02.2012. Adaptado.)
No texto citado, o pensador contemporâneo Edgard Morin desenvolve
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Leia o texto e analise a imagem a seguir:
O feroz tigre asiático domina o dócil leão africano
“Tá tudo dominado”. A expressão popular define bem o que ocorreu na África sem que as demais potências mundiais se dessem conta do “tsunami” silencioso. A China varreu o continente africano e fincou solidamente sua bandeira num território abundante em preciosos recursos naturais. Ao contrário dos seus predecessores – os antigos conquistadores ocidentais – não foi preciso dar nem um tiro ou praticar atos explícitos de violência.
A leitura do texto e a observação da imagem permitem identificar que:
- Arte - Fundamental | 06. Artes Visuais: Renascimento
- O professor vai iniciar a aula falando sobre fotomontagem. "A fotomontagem é um processo de fazer composição fotográfica fazendo recorte de fotografias reunindo outras fotografias. Essa técnica tem quase dois séculos de história, surgiu logo após a primeira guerra mundial na Alemanha. A fotomontagem é o gênero de expressão que evoluiu através da história, da fotografia e da arte contemporânea do século XX.
A fotomontagem pode ser utilizada para comunicar uma experiência visual concreta que o autor elege para representar sentimentos e ideias. Em suas diversas manifestações, a fotomontagem dividiu-se entre vertentes. A fotomontagem dadaísta e a construtivista buscou sempre a comunicação com o observador anônimo das grandes cidades, já a fotomontagem surrealista tinha como princípio a própria incomunicabilidade, o desejo sempre manifesto de não dar-se entender totalmente a ninguém."
Fonte: http://olharartte.blogspot.com.br/2013/03/fotopintura-e-fotomontagem.html
Fonte: http://olharartte.blogspot.com.br/2013/03/fotopintura-e-fotomontagem.html
- Acima, fotomontagens de Raoul Hausmann. Seu trabalho é satírico, niilista - característica própria dos dadaístas.
- O professor vai pedir aos alunos para formarem duplas.
- Esta atividade vai ser feita em duplas.
- Com o uso de uma câmera fotográfica digital, o professor vai pedir aos alunos, em duplas, para tirar diversas fotos uns dos outros, em posições diferentes.
- Pedir aos alunos para colocarem algumas imagens em preto e branco e outras coloridas. Esta alteração de cor pode ser feita na própria máquina digital.
- O professor deverá auxiliar os alunos no momento que estiverem alterando as cores das fotos.
- O professor deverá levar os alunos para o laboratório de informática e lá, imprimir as imagens em tamanhos diferentes. Se na sua escola não tiver laboratório de informática, peça a algum profissional da área para fazer esta impressão.
- Peça aos alunos para escolher uma foto que vai ser recortada de revistas ou jornais, para ser o fundo da fotomontagem que vai ser trabalhada. Pode ser um cenário qualquer, uma praça, uma paisagem, um quarto, etc.
- Em seguida, recorte as imagens das suas figuras das fotos que foram tiradas pelas duplas, e para finalizar, cole sobre o fundo escolhido.
- Vai ser uma atividade muito interessante e legal!
- Faça uma exposição dos trabalhos.
- Fonte: http://olharartte.blogspot.com.br/2013/03/fotopintura-e-fotomontagem.html
- Física | 2.3 Trabalho, Potência e Energia
(CPS) O gráfico indica como varia a intensidade de uma força aplicada ininterruptamente sobre um corpo enquanto é realizado um deslocamento na mesma direção e no mesmo sentido das forças aplicadas. Na Física, existe uma grandeza denominada trabalho. O trabalho de uma força, durante a realização de um deslocamento, é determinado pelo produto entre essas duas grandezas quando ambas têm a mesma direção e sentido.
Considerando o gráfico dado, o trabalho total realizado no deslocamento de 8 m, em joules, corresponde a
- Língua Portuguesa | 1.10 Semântica
(UNIFESP) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o trecho do conto “A igreja do Diabo”, de Machado de Assis (1839-1908), para responder à(s) questão(ões) a seguir:
Uma vez na terra, o Diabo não perdeu um minuto. Deu-se pressa em enfiar a 1cogula beneditina, como hábito de boa fama, e entrou a espalhar uma doutrina nova e extraordinária, com uma voz que reboava nas entranhas do século. Ele prometia aos seus discípulos e fiéis as delícias da terra, todas as glórias, os deleites mais íntimos. Confessava que era o Diabo; mas confessava-o para retificar a noção que os homens tinham dele e desmentir as histórias que a seu respeito contavam as velhas beatas.
– Sim, sou o Diabo, repetia ele; não o Diabo das noites sulfúreas, dos contos soníferos, terror das crianças, mas o Diabo verdadeiro e único, o próprio gênio da natureza, a que se deu aquele nome para arredá-lo do coração dos homens. Vede-me gentil e airoso. Sou o vosso verdadeiro pai. Vamos lá: tomai daquele nome, inventado para meu 2desdouro, fazei dele um troféu e um 3lábaro, e eu vos darei tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo...
Era assim que falava, a princípio, para excitar o entusiasmo, espertar os indiferentes, congregar, em suma, as multidões ao pé de si. E elas vieram; e logo que vieram, o Diabo passou a definir a doutrina. A doutrina era a que podia ser na boca de um espírito de negação. Isso quanto à substância, porque, acerca da forma, era umas vezes sutil, outras cínica e deslavada.
Clamava ele que as virtudes aceitas deviam ser substituídas por outras, que eram as naturais e legítimas. A soberba, a luxúria, a preguiça foram reabilitadas, e assim também a avareza, que declarou não ser mais do que a mãe da economia, com a diferença que a mãe era robusta, e a filha uma 4esgalgada. A ira tinha a melhor defesa na existência de Homero; sem o furor de Aquiles, não haveria a Ilíada: “Musa, canta a cólera de Aquiles, filho de Peleu”... [...] Pela sua parte o Diabo prometia substituir a vinha do Senhor, expressão metafórica, pela vinha do Diabo, locução direta e verdadeira, pois não faltaria nunca aos seus com o fruto das mais belas cepas do mundo. Quanto à inveja, pregou friamente que era a virtude principal, origem de prosperidades infinitas; virtude preciosa, que chegava a suprir todas as outras, e ao próprio talento.
As turbas corriam atrás dele entusiasmadas. O Diabo incutia-lhes, a grandes golpes de eloquência, toda a nova ordem de coisas, trocando a noção delas, fazendo amar as perversas e detestar as sãs.
Nada mais curioso, por exemplo, do que a definição que ele dava da fraude. Chamava-lhe o braço esquerdo do homem; o braço direito era a força; e concluía: Muitos homens são canhotos, eis tudo. Ora, ele não exigia que todos fossem canhotos; não era exclusivista. Que uns fossem canhotos, outros destros; aceitava a todos, menos os que não fossem nada. A demonstração, porém, mais rigorosa e profunda, foi a da 5venalidade. Um 6casuísta do tempo chegou a confessar que era um monumento de lógica. A venalidade, disse o Diabo, era o exercício de um direito superior a todos os direitos. Se tu podes vender a tua casa, o teu boi, o teu sapato, o teu chapéu, coisas que são tuas por uma razão jurídica e legal, mas que, em todo caso, estão fora de ti, como é que não podes vender a tua opinião, o teu voto, a tua palavra, a tua fé, coisas que são mais do que tuas, porque são a tua própria consciência, isto é, tu mesmo? Negá-lo é cair no absurdo e no contraditório. Pois não há mulheres que vendem os cabelos? não pode um homem vender uma parte do seu sangue para transfundi-lo a outro homem anêmico? e o sangue e os cabelos, partes físicas, terão um privilégio que se nega ao caráter, à porção moral do homem? Demonstrando assim o princípio, o Diabo não se demorou em expor as vantagens de ordem temporal ou pecuniária; depois, mostrou ainda que, à vista do preconceito social, conviria dissimular o exercício de um direito tão legítimo, o que era exercer ao mesmo tempo a venalidade e a hipocrisia, isto é, merecer duplicadamente.
(Contos: uma antologia, 1998.)
1cogula: espécie de túnica larga, sem mangas, usada por certos religiosos.
2desdouro: descrédito, desonra.
3lábaro: estandarte, bandeira.
4esgalgado: comprido e estreito.
5venalidade: condição ou qualidade do que pode ser vendido.
6casuísta: pessoa que pratica o casuísmo (argumento fundamentado em raciocínio enganador ou falso).
As palavras do texto cujos prefixos traduzem, respectivamente, ideia de repetição e ideia de negação são