No jornal Folha de São Paulo, de 01 de novembro de 2013, foi publicada um reportagem sobre uma Universidade paulista que foi construída sobre terra que contém lixo orgânico “[...] Com o passar do tempo, esse material começa a emitir gás metano, que é tóxico e explosivo […]”.
Quantos litros de O2(g) a 1,00 atm e 27°C são necessários para reagir em uma reação de combustão completa com 40g de gás metano?
Dado:
Constante universal dos gases
Questões relacionadas
- Química | 2.3 Termoquímica
Os combustíveis são materiais utilizados na produção de energia que, dependendo da sua composição, podem produzir diferentes substâncias. Por exemplo, numa queima completa, o hidrogênio se transforma em H2O; e o carbono, em CO2.
O quadro apresenta as entalpias de combustão de alguns combustíveis nas condições padrão.
Combustível
Fórmula
Entalpia padrão
de combustão kJ mol-1
Carbono
C
-394
Etino
C2H2
-1300
Propano
C3H8
-2220
Butano
C4H10
-2878
Octano
C8H18
-5471
ATKINS, P.; JONES, L.; LAVERMAN, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. São Paulo: Bookman, 2018 (adaptado).
Visando a redução do impacto ambiental, qual dos combustíveis listados libera maior quantidade de energia com menor produção de CO2?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto base: Leia a tirinha a seguir. Disponível em: <http://www.chongas.com.br/category/tirinhas/page/2/>. Acesso em: 05 nov. 2014.
Enunciado:
A tirinha apresenta uma situação comum nas relações virtuais. Apesar de criticar o assédio, o personagem não se afasta das redes sociais. Explicite quais recursos multimodais mais enfatizam esse fato.
- Biologia | 11.4 Sistema Excretor
(FGV) No interior dos rins existem milhares de néfrons que, a partir da filtragem do sangue, têm como função a formação da urina. Um exame de urina específico pode detectar substâncias ilícitas utilizadas por atletas, usuários de drogas e dependentes químicos. A figura traz o processo de formação da urina no néfron.
A droga A apresenta peso molecular que permite sua passagem pelos capilares sanguíneos, e a droga B é eliminada somente em função de gasto energético. As drogas A e B são encontradas no interior do néfron, respectivamente, a partir
- Língua Portuguesa | A. Análise Sintática
Assiste à demolição
– Morou mais de vinte anos nesta casa? Então vai sentir “uma coisa” quando ela for demolida.
Começou a demolição. Passando pela rua, ele viu a casa já sem telhado, e operários, na poeira, removendo caibros. Aquele telhado que lhe dera tanto trabalho por causa das goteiras, tapadas aqui, reaparecendo ali. Seu quarto de dormir estava exposto ao céu, no calor da manhã. Ao fundo, no terraço, tinham desaparecido as colunas da pérgula, e a cobertura de ramos de buganvília – dois troncos subindo do pátio lá embaixo e enchendo de florinhas vermelhas o chão de ladrilho, onde gatos da vizinhança amavam fazer sesta e surpreender tico-ticos.
Passou nos dias seguintes e viu o progressivo desfazer-se das paredes, que escancarava a casa de frente e de flancos jogando-a por assim dizer na rua. Os marcos das portas apareciam emoldurando o vazio. O azul e as nuvens circulavam pelos cômodos, em composição surrealista. E o pequeno balcão da fachada, cercado de ar, parecia um mirante espacial, baixado ao nível dos míopes.
A demolição prosseguiu à noite, espontaneamente. Um lanço de parede desabou sozinho, para fora do tapume, quando já cessara na rua o movimento dos lotações.
Caiu discreto, sem ferir ninguém, apenas avariando – desculpem – a rede telefônica.
A casa encolhera-se, em processo involutivo. Já agora de um só pavimento, sem teto, aspirava mesmo à desintegração. Chegou a vez da pequena sala de estar, da sala de jantar com seu lambri envernizado a preto, que ele passara meses raspando a poder de gilete, para recuperar a cor da madeira. E a vez do escritório, parte pensante e sentinte de seu mecanismo individual, do eu mais íntimo e simultaneamente mais público, eu de gavetas sigilosas, manuseadas por um profissional da escrita. De todo o tempo que vivera na casa, fora ali que passara o maior número de horas, sentado, meio corcunda, desligado de acontecimentos, ouvindo, sem escutar, rumores que chegavam de outro mundo – cantoria de bêbados, motor de avião, chorinho de bebê, galo na madrugada.
E não sentiu dor vendo esfarinharem-se esses compartimentos de sua história pessoal. Nem sequer a melancolia do desvanecimento das coisas físicas. Elas tinham durado, cumprido a tarefa. Chega o instante em que compreendemos a demolição como um resgate de formas cansadas, sentença de liberdade. Talvez sejamos levados a essa compreensão pelo trabalho similar, mais surdo, que se vai desenvolvendo em nós. E não é preciso imaginar a alegria de formas novas, mais claras, a surgirem constantemente de formas caducas, para aceitar de coração sereno o fim das coisas que se ligaram à nossa vida.
Fitou tranquilo o que tinha sido sua casa e era um amontoado de caliça e tijolo, a ser removido. Em breve restaria o lote, à espera de outra casa maior, sem sinal dele e dos seus, mas destinada a concentrar outras vivências. Uma ordem, um estatuto pairava sobre os destroços, e tudo era como devia ser, sem ilusão de permanência.
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. 12. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979.
Vocabulário caibro s.m. elemento estrutural de um telhado, geralmente peças de madeira que se dispõem da cumeeira ao frechal, a intervalos regulares e paralelas umas às outras, em que se cruzam e assentam as ripas, frequentemente mais finas e compridas, e sobre as quais se apoiam e se encaixam as telhas pérgula s. f. espécie de galeria coberta de barrotes espacejados assentados em pilares, geralmente guarnecida de trepadeiras buganvília s.f. designação comum às plantas do gênero bougainvillea, trepadeira, muito cultivadas como ornamentais de flanco s. m. pela lateral marco s. m. parte fixa que guarnece o vão de portas e janelas, e onde as folhas destas se encaixam, prendendo-se por meio de dobradiças tapume s. m. cerca ou vala guarnecida de sebe que defende uma área; anteparo, geralmente de madeira, com que se veda a entrada numa área, numa construção lambri s. m. revestimento interno de parede, usado com fim decorativo ou para proteger contra frio, umidade ou barulho; feito de madeira, mármore, estuque, numa só peça ou composto por painéis, que vão até certa altura ou do chão ao teto (mais usado no plural) caliça s.f. conjunto de resíduos de uma obra de alvenaria demolida ou em desmoronamento, formado por pó ou fragmentos dos materiais diversos do reboco (cal, argamassa ressequida) e de pedras, tijolos desfeitos lote s. m. porção de terra autônoma que resulta de loteamento ou desmembramento; terreno de pequenas dimensões, urbano ou rural, que se destina a construções ou à pequena agricultura
Fonte: HOUAISS, A. e Villar, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Elaborado no Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro.
Objetiva, 2009.
Em “E não é preciso imaginar a alegria de formas novas, mais claras, a surgirem constantemente de formas caducas, para aceitar de coração sereno o fim das coisas que se ligaram à nossa vida.”, os verbos sublinhados integram orações subordinadas que se classificam, respectivamente, como
- Física | 2.7 Impulso e Quantidade de Movimento
(UNIT) No domínio da mecânica newtoniana, a lei da conservação do momento linear permite analisar muitas situações que se tornariam extremamente difíceis se fosse tentado usar diretamente as leis de Newton. Entre essas situações, estão os problemas que envolvem colisões, que, durante uma dada colisão, os corpos podem produzir uma força de interação mútua em um intervalo curto de tempo.
Com base nos conhecimentos sobre Momento Linear, Impulso e Colisões, é correto afirmar: