Sem proteção
Jovens enfrentam mal a acne, mostra pesquisa
Transtorno presente na vida da grande maioria dos adolescentes e jovens, a acne ainda gera muita confusão entre eles, principalmente no que diz respeito ao melhor modo de se livrar dela. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo projeto Companheiros Unidos contra a Acne (Cucas), uma parceria do laboratório Roche e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Foram entrevistados 9273 estudantes, entre 11 e 19 anos, em colégios particulares de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Pará, Paraná, Alagoas, Ceará e Sergipe, dentre os quais 7623 (82%) disseram ter espinhas. O levantamento evidenciou que 64% desses entrevistados nunca foram ao médico em busca de tratamento para espinhas. "Apesar de não ser uma doença grave, a acne compromete a aparência e pode gerar muitas dificuldades ligadas à autoestima e à sociabilidade", diz o dermatologista Samuel Henrique Mandelbaum, presidente da SBD de São Paulo. Outros 43% dos entrevistados disseram ter comprado produtos para a acne sem consultar o dermatologista – as pomadas, automedicação mais frequente, além de não resolverem o problema, podem agravá-lo, já que possuem componentes oleosos que entopem os poros. [...]
COLAVITTI, Fernanda. Sem proteção. Veja. São Paulo: Abril, n. 1721, p. 138, 10 out. 2001. (Fragmento)
Texto II
Perda de tempo
Os métodos mais usados por adolescentes e jovens brasileiros não resolvem os problemas mais sérios de acne.
23% lavam o rosto várias vezes ao dia
21% usam pomadas e cremes convencionais
5% fazem limpeza de pele
3% usam hidratante
2% evitam simplesmente tocar no local
2% usam sabonete neutro
COLAVITTI, Fernanda. Sem proteção. Veja. São Paulo: Abril, n. 1721, p. 138, 10 out. 2001.
As pesquisas de ambos os textos sobre o problema da acne revelam que os jovens