Radares são emissores e receptores de ondas de rádio e têm aplicações, por exemplo, na determinação de velocidades de veículos nas ruas e rodovias. Já os sonares são emissores e receptores de ondas sonoras, sendo utilizados no meio aquático para determinação da profundidade dos oceanos, localização de cardumes, dentre outras aplicações.Comparando-se as ondas emitidas pelos radares e pelos sonares, temos que:
Questões relacionadas
- Biologia | 15.4 Especiação e Evolução do Homem
Observe as imagens abaixo. Elas representam uma sequência de eventos (do I ao IV) em uma região habitada por uma espécie de lagartos.
Fonte: elaboração própria.
De que maneira é possível explicar o processo representado acima
- Biologia | 12.8 Impactos Ambientais
(UNIT) O preço da soja é definido internacionalmente, mas não considera que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas. “Ao final das contas, quem paga pela intoxicação dos trabalhadores e pela contaminação ambiental é a sociedade”. [...] Estão registrados no mercado brasileiro 434 ingredientes ativos, que, combinados, resultam, em pelo menos 2.400 formulações de agrotóxicos amplamente utilizadas em nossas lavouras. O cardápio é eclético: inseticidas, fungicidas, herbicidas, nematicidas, acaricidas, rodenticidas, moluscidas, formicidas e por aí vai – os responsáveis pela regulação e controle de tais produtos são os ministérios da Saúde (MS), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Meio Ambiente (MMA). [...] O mematidofós, poderoso genotóxico e neurotóxico, já proibido na Europa, China, Índia e Indonésia, é usado principalmente em plantações de alface e tomate e sua comercialização, por aqui, só foi proibida em junho de 2012. [...] Dados da Anvisa levantados em 2010 apontam que, pelo menos, um terço das 2488 amostras de frutas, verduras e legumes coletadas foram consideradas insatisfatórias. “Encontramos diversas irregularidades, como quantidades de agrotóxicos muito acima do permitido, presença de ingredientes ativos inapropriados para a cultura em que foram detectados, além de produtos proibidos pela legislação”. Alerta máximo para o pimentão (teve 91% das amostras com níveis de toxicidade acima do permitido, pepino (57%), alface (54%) e cenoura (49%). [...] “A humanidade domina a agricultura há, pelo menos, 10 mil anos, e o modelo imposto no século 20 vem apagando a herança e o acúmulo de conhecimento dos métodos tradicionais”. Defende-se que precisamos de outra estrutura agrária — baseada em propriedades menores, com produção diversificada e privilegiando mercados locais, contemplando a conservação da biodiversidade. “Monoculturas são grandes desertos verdes”. “A agroecologia, portanto, requer uma mudança paradigmática no modelo agrário, que resultaria, na verdade, em uma mudança cultural. ”
(KUGLER, 2012. p. 21-24).
Os níveis de toxicidade detectados no pimentão, pepino e alface, por exemplo, alertam para a necessidade de uma nova estrutura agrária, pois “monoculturas são grandes desertos verdes”.
Nesse contexto, uma abordagem agroecológica deve considerar que:
- Biologia | 12.7 Biosfera, Biociclos e Biomas
Segundo o IBGE, existem seis biomas continentais brasileiros, os quais são mostrados na figura.
- Língua Inglesa | 1. Interpretação de Textos
(ENEM 2013 2º APLICAÇÃO)
The art of happiness
Nearly every time you see him, he’s laughing or at least smiling. And he makes everyone else around him feel like smiling. He’s the Dalai Lama, the spiritual and temporal leader of Tibet, a Nobel Prize winner, and an increasingly popular speaker and statesman. Why is he so popular? Even after spending only a few minutes in his presence you can’t help feeling happier. If you ask him if he’s happy, even though he’s suffered the loss of his country, the Dalai Lama will give you an unconditional yes. What’s more, he’ll tell you that happiness is the purpose of life, and that “the very motion of our life is towards happiness”. How to get there has always been the question. He’s tried to answer it before, but he’s never had the help of a psychiatrist to get the message across in a context we can easily understand.
LAMA, D.; CUTLER, H. The Art of Happiness: a handbook for living. Putnam Books, 1998.
Pelo título e pela sinopse do livro de Lama e Cutler, constata-se que o tema da obra é
- Língua Portuguesa
O milagre das folhas
1Não, nunca me acontecem milagres. Ouço falar, e às vezes 2isso me basta como esperança. Mas também me revolta: por que não a mim? Por que só de ouvir falar? 3Pois já cheguei a ouvir conversas assim, sobre milagres: “Avisou-me que, ao ser dita determinada palavra, um objeto de estimação se quebraria”. 4Meus objetos se quebram banalmente e pelas mãos das empregadas.
5Até que fui obrigada a chegar à conclusão de que sou 6daqueles que rolam pedras durante séculos, e não 7daqueles para os quais os seixos já vêm prontos, polidos e brancos. Bem que tenho visões fugitivas antes de adormecer – seria milagre? Mas já me foi tranquilamente explicado que isso até nome tem: cidetismo (sic), capacidade de projetar no alucinatório as imagens inconscientes.
Milagre, não. Mas as coincidências. 8Vivo de coincidências, vivo de linhas que incidem uma na outra e se cruzam e no cruzamento formam um leve e instantâneo ponto, tão leve e instantâneo que mais é feito de pudor e segredo: mal eu falasse nele, já estaria falando em nada.
9Mas tenho um milagre, sim. O milagre das folhas. Estou andando pela rua e do vento me cai uma folha exatamente nos cabelos. A incidência da linha de milhões de folhas transformadas em uma única, e de milhões de pessoas a incidência de reduzi-las a mim. 10Isso me acontece tantas vezes que passei a me considerar modestamente a escolhida das folhas. Com gestos furtivos tiro a folha dos cabelos e guardo-a na bolsa, como o mais diminuto diamante.
11Até que um dia, abrindo a bolsa, encontro entre os objetos a folha seca, engelhada, morta. Jogo-a fora: não me interessa fetiche morto como lembrança. E também porque sei que novas folhas coincidirão comigo.
12Um dia uma folha me bateu nos cílios. Achei Deus de uma grande delicadeza.
LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Organização e introdução. As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 186-187.
O pronome “isso” (ref. 2) constitui uma anáfora. Sobre ele é correto afirmar que
I. além de anafórico, o “isso” aponta para a posição que o substantivo milagre ocupa no plano do texto, posição de anterioridade.
II. retoma a expressão “ouço falar” (ouvir falar de milagres) e aponta para a anterioridade dessa expressão no texto.
III. tem conotações afetivas.
Estão corretas as complementações contidas em: