Uma empresa registrou seu desempenho em determinado ano por meio do gráfico, com dados mensais do total de vendas e despesas.
O lucro mensal é obtido pela subtração entre o total de vendas e despesas, nesta ordem.
Quais os três meses do ano em que foram registrados os maiores lucros?
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- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: Faz parte da tradição indígena ouvir os avós. Eles são considerados os sábios da comunidade, os guardiões da memória e responsáveis por educar os mais jovens. Leia, a seguir, o trecho de um livro escrito por um integrante da etnia Munduruku para responder à questão. Vovó disse que tem povos que não acreditam nos duendes e espíritos da natureza. Perguntei quem eram esses outros povos, e ela disse que são todos aqueles que não se parecem com a gente, que não conhecem as mesmas coisas, não comem a mesma comida.(...) — Amanhã será um grande dia: vou completar sete anos. Daqui a mais dois anos não serei mais criança e vou estudar na escola (...) da cidade. Quero fazer muitos amigos por lá! Lá eles chamam a gente índio. Vovó disse que eu (...) sou Munduruku e que tenho que ter orgulho. — Vovó disse que tem uma coisa que chama preconceito, que a gente precisa saber vencer ele. Confesso que não entendi nada. Para mim todo mundo é irmão. E irmão tem que cuidar de irmão, tem que respeitar, tem que deixar ser feliz. — É assim na natureza. Seria bom que fosse assim também entre as pessoas. — Agora eu vou. — Ah, meu nome é Kaxiborempô! Munduruku, Daniel. Foi vovó que disse. 2ª. Ed. Porto Alegre: Edelbra, 2014. p. 13,19,21.
Enunciado:
A partir da leitura e o que foi trabalhado em sala, assinale a alternativa correta.
- Matemática - Fundamental | 11. Áreas e Volumes
A figura que segue representa um paralelepípedo retângulo de medidas x +3, x +3 e 2x -5:
O polinômio reduzido que expressa o volume desse paralelepípedo é:
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Leia o texto.
Diferente do que muitos imaginam, os negros não aceitaram pacificamente o cativeiro. A história está repleta de exemplos, como a Revolta dos Malês e das várias rebeliões registradas ao longo do século XIX, principalmente na Bahia. [...] Não se conseguiu ainda comprovar cientificamente a sua origem no Brasil.
Mas, provavelmente, a luta tem suas raízes na luta que os escravos de origem banto trouxeram para o Brasil. Eles habitavam a região da África Austral, hoje Angola. Desenvolvida e aperfeiçoada como forma de defesa nos quilombos – comunidades organizadas pelos negros fugitivos, em locais de difícil acesso –, a Capoeira foi sendo ensinada aos cativos pelos escravos fugidos, que eram capturados e retornavam aos engenhos.
Disponível em: <http://bahia.com.br/viverbahia/cultura/capoeira/>. Acesso em: 5 jun. 2015.
A capoeira é um tipo de manifestação cultural brasileira cuja origem está nas
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
(ESCOLA NAVAL) Laivos de memória
“... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,
ao fim dessa primeira etapa,
mais ainda se convencerão de que
abraçaram uma carreira difícil,
árdua, cheia de sacrifícios,
mas útil, nobre e, sobretudo bela.”
(NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964)
Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura.
Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.
Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?
Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas – e despedidas são sempre dolorosas – não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.
Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.
Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria à histórica Villegagnon em meio à sublime baía de Guanabara.
Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.
Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.
Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar – a razão de ser da carreira naval.
Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!
Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.
Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional – no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EM-64/67.
Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: “... é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos”.
E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória. Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d’ Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.
Ah! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios...
E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem-número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis.
Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Sri Lanka.
Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, “o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.
(CÉSAR, CMG (RM1) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, nº 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado)
Observe o elemento coesivo destacado no trecho a seguir.
“Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos [...].” (17º parágrafo)
Marque a opção em que foi usado um conector com significado semelhante ao do elemento destacado no trecho acima.
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o texto. O grou e a garça [...] Era uma vez um grou e uma garça que viviam num pântano; tinham cabaninhas, cada uma numa extremidade do pântano. O grou estava farto de viver sozinho e resolveu se casar: — Vou pedir a garça em casamento! E lá foi o grou – flap, flap! – e voou sete verstas sobre o pântano. Finalmente chegou e perguntou: — A garça está em casa? — Está. — Garça, case comigo! — Não, grou, não vou me casar com você; suas pernas são longas demais, suas roupas são curtas demais; seu voo é precário e você não tem como me sustentar. Vá embora, seu pernalta! O grou voltou para casa muito decepcionado. Mas depois a garça mudou de ideia e pensou consigo mesma: — Por que tenho de viver sozinha? Seria melhor me casar com o grou! Foi procurá-lo e disse: — Grou, case-se comigo. — Não, garça, não preciso de você. Não quero me casar e não vou me casar com você. Fora! A garça chorou de vergonha e voltou para casa. O grou mudou de ideia e pensou consigo mesmo: — Eu errei ao não me casar com a garça; é chato viver sozinho. Vou lá agora me casar com ela. Foi procurá-la e disse: — Garça, resolvi me casar com você: aceite ser minha. — Não, grou, não vou ser sua. E então o grou voltou para casa. Aí a garça mudou de ideia e pensou: — Por que o recusei? Que vantagem há em viver sozinha? É melhor me casar com o grou! E lá foi ela propor o casamento, mas dessa vez o grou recusou. E até hoje cada hora um propõe o casamento, mas ainda não se casaram. AFANAS’EV, Aleksandr (Org.). O grou e a garça. In: Contos de fadas russos. São Paulo: Landy Livraria Editora, 2003. Volume 1. p. 96-97. Glossário
Farto – aborrecido; enfastiado; cansado.
Versta – antiga medida russa para calcular distâncias, equivalente a 1,067 km.
Por que o grou decide se casar com a garça inicialmente?