Dirigindo seu carro na Avenida Paulista, um motorista observa pelo espelho plano retrovisor uma perua com a inscrição AMBULÂNCIA solicitando passagem. O motorista vê por meio do espelho a palavra escrita corretamente. Na perua a palavra AMBULÂNCIA está escrita da seguinte forma:
Questões relacionadas
- Filosofia | 5.1 Filosofia no Século XIX
Eis o ensinamento de minha doutrina: “Viva de forma a ter de desejar reviver — é o dever —, pois, em todo caso, você reviverá! Aquele que ama antes de tudo se submeter, obedecer e seguir, que obedeça! Mas que saiba para o que dirige sua preferência, e não recue diante de nenhum meio! É a eternidade que está em jogo!”.
NIETZSCHE apud FERRY, L. Aprender a viver: filosofia para os novos tempos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010 (adaptado).
O trecho contém uma formulação da doutrina nietzscheana do eterno retorno, que apresenta critérios radicais de avaliação da:
- Língua Portuguesa | F. Colocação Pronominal
O OPERÁRIO NO MAR
Na rua passa um operário. Como vai firme! Não tem blusa. No conto, no drama, no discurso político, a dor do operário está na sua blusa azul, de pano grosso, nas mãos grossas, nos pés enormes, nos desconfortos enormes. Esse é um homem comum, apenas mais escuro que os outros, e com uma significação estranha no corpo, que carrega desígnios e segredos. Para onde vai ele, pisando assim tão firme? Não sei. A fábrica ficou lá atrás. Adiante é só o campo, com algumas árvores, o grande anúncio de gasolina americana e os fios, os fios, os fios. O operário não lhe sobra tempo de perceber que eles levam e trazem mensagens, que contam da Rússia, do Araguaia, dos Estados Unidos. Não ouve, na Câmara dos Deputados, o líder oposicionista vociferando. Caminha no campo e apenas repara que ali corre água, que mais adiante faz calor. Para onde vai o operário? Teria vergonha de chamá-lo meu irmão. Ele sabe que não é, nunca foi meu irmão, que não nos entenderemos nunca. E me despreza... Ou talvez seja eu próprio que me despreze a seus olhos. Tenho vergonha e vontade de encará-lo: uma fascinação quase me obriga a pular a janela, a cair em frente dele, sustar-lhe a marcha, pelo menos implorar-lhe que suste a marcha. Agora está caminhando no mar. Eu pensava que isso fosse privilégio de alguns santos e de navios. Mas não há nenhuma santidade no operário, e não vejo rodas nem hélices no seu corpo, aparentemente banal. Sinto que o mar se acovardou e deixou-o passar. Onde estão nossos exércitos que não impediram o milagre? Mas agora vejo que o operário está cansado e que se molhou, não muito, mas se molhou, e peixes escorrem de suas mãos. Vejo-o que se volta e me dirige um sorriso úmido. A palidez e confusão do seu rosto são a própria tarde que se decompõe. Daqui a um minuto será noite e estaremos irremediavelmente separados pelas circunstâncias atmosféricas, eu em terra firme, ele no meio do mar. Único e precário agente de ligação entre nós, seu sorriso cada vez mais frio atravessa as grandes massas líquidas, choca-se contra as formações salinas, as fortalezas da costa, as medusas, atravessa tudo e vem beijar-me o rosto, trazer-me uma esperança de compreensão. Sim, quem sabe se um dia o compreenderei?
Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo.
(FUVEST 2015 1ª FASE) Dentre estas propostas de substituição para diferentes trechos do texto, a única que NÃO está correta do ponto de vista da norma-padrão é:
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
Texto base: Leia o texto a seguir. Ele retrata as lembranças de como era a escola de antigamente. Lembranças da escola de antigamente Naquele tempo, o máximo era ter uma máquina de escrever Olivetti portátil. Pesando 4,5 kg. Saudades? Às vezes , lembro-me do tempo de escola, quando as preocupações ou os grandes problemas seriam , no máximo , tirar uma nota baixa na prova, ou então chegar atrasado e encontrar os portões fechados. Lembro-me do clima harmônico e do falatório na sala de aula, do engraçadinho da turma, das aulas de português, de matemática em que me saía muito bem, do jeito esquisito do professor de geografia e da tão esperada aula de educação física. Na verdade , o dia mais esperado da semana, não porque iríamos nos exercitar com algum daqueles alongamentos chatos, mas pelo fato de que iríamos poder correr, pular e brincar de pique - pega, sem que os gritos severos do inspetor soassem como ameaça para acabar com a nossa diversão. Lembro-me de como era gostoso , quando batia o sinal do recreio , e saíamos correndo das salas, direto para o pátio comer um lanche, comprado na cantina ou trazido de casa embrulhado em papel laminado e numa garrafinha térmica com suco. Quando chegava a hora de ir pra casa e batia o sinal, tínhamos uma certeza tão gostosa de que alguém , lá fora , estaria esperando pela gente. Parecia tudo tão perfeito... (Martha Medeiros) Disponível em: <http://slideshare.net/silasramos/a-escola-antigamente-decada-de-50-60-70> Acesso em: 06 abr. 2015. (Fragmento)
Enunciado:
A) Por que a escola, em qualquer tempo, é importante na vida das pessoas?
B) E você, quais as boas lembranças que guarda da sua escola?
- Geografia | 3.4 Clima
A dinâmica de circulação atmosférica tem importante papel na definição dos regimes climáticos predominantes em cada região brasileira. Dentre as razões que explicam a excepcional estiagem e as elevadas temperaturas que assolaram a região Centro-Sul do Brasil em janeiro e fevereiro de 2014 estão:As chuvas torrenciais que costumam causar tormentas nesta época do ano em diversas cidades brasileiras desapareceram neste verão. O lugar delas foi tomado por uma seca considerada atípica e por muito calor. Este é, sem dúvida, um verão de recordes. São Paulo registra há mais de 48 dias seguidos temperaturas máximas acima dos 30 oC, mais do que as médias históricas dos meses de dezembro, janeiro e fevereiro registradas nos verões dos últimos 20 anos.
(http://brasil.elpais.com. Adaptado.)
- História | 6.13 Segunda Guerra Mundial
TEXTO I
Entre os anos 1931 e 1935, o crescimento da imigração judaica para a Palestina foi exponencial, passando de 4 000 imigrantes/ano em 1931 para mais de 60 000 em 1935. Em vinte anos, a população judaica havia passado de menos de 10% para mais de 30% da população local.
GATTAZ, A. A Guerra da Palestina. São Paulo: Usina do Livro, 2002.
TEXTO II
Um estado semi.independente sob controle britânico foi a fórmula que a Grã.Bretanha usou para a administração das áreas que tomara do império turco. A exceção foi a Palestina, que eles administraram diretamente, tentando em vão conciliar promessas feitas aos judeus sionistas, em troca de apoio contra a Alemanha, e aos árabes, em troca de apoio contra os turcos.
HOBSBAWN, E. Era dos extremos. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.
Nos trechos, são tematizados o destino de um território no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. A orientação da política britânica relativa a essa região está indicada na