A tirinha abaixo utiliza um fenômeno físico para a construção da piada. Que fenômeno é esse?
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Questões relacionadas
- Matemática | 15.2 Reta
(UERJ) Considere o gráfico a seguir, em que a área S é limitada pelos eixos coordenados, pela reta r, que passa por A(0,4) e B(2,0), e pela reta perpendicular ao eixo x no ponto P(x0,O), sendo 0 ≤ x0 ≤ 2.
Para que a área S seja a metade da área do triângulo de vértices C(0,0), A e B, o valor de x0 deve ser igual a:
- Língua Portuguesa
O som da época
Luís Fernando Veríssimo
21Desconfio de que ainda nos lembraremos 2destes anos como 5a época em que vivemos com o acompanhamento dos alarmes de carro. Os alarmes de carro são a trilha sonora do nosso tempo8: o som da paranoia justificada.
O alarme é o grito da nossa propriedade de que alguém está querendo tirá-la de nós. É o som 15mais desesperado que um ser humano pode produzir – a palavra “socorro!” –, mecanizado, padronizado e a todo volume. É 10“socorro!” acrescentado ao vocabulário das coisas, como a buzina, a campainha, a música de elevador, o 11“ping” que 22avisa que o assado está pronto e todos os “pings” do computador. Também é um som típico porque tenta compensar a carência mais típica 3da época9, a de segurança. 7Os carros pedem socorro porque a sua defesa natural 12– polícia por perto, boas fechaduras ou respeito de todo o mundo pelo que é dos outros – não funciona 16mais. 17Só 6lhes resta gritar.
Também é o som da época porque é o som da intimidação. Sua função principal é espantar e substituir todas as outras formas de dissuasão pelo simples terror do barulho. O som da época em que 1os decibéis substituíram a razão.
Como os ouvidos são13, de todos os canais dos sentidos, os mais difíceis de proteger, foram os escolhidos pela insensibilidade moderna para atacar nosso cérebro e apressar nossa imbecilização. Pois são tempos literalmente do barulho.
O alarme contra roubo de carro também é próprio da época porque, 18frequentemente, não funciona. 14Ou funciona quando não deve. 23Ouvem-se tantos alarmes a qualquer hora do dia ou da noite porque, 19talvez influenciados pela paranoia generalizada, eles disparam sozinhos. 24Basta alguém se aproximar do carro com uma cara suspeita e eles começam a berrar.
20Decididamente, o som 4do nosso tempo.
VERISSIMO, Luís Fernando. O som da época. Jornal Zero Hora, Porto Alegre, 29 set. 2011.
Assinale a única alternativa correta em relação ao emprego de advérbios no texto:
- História | 1.5 Ciclo do Açúcar e Sociedade Colonial
Alguns escravos morreram em consequência da violência essencial à sua captura na África, muitos outros nas jornadas entre os lugares que habitavam no interior e os portos dos oceanos Atlântico e Índico, ou enquanto aguardavam o embarque, muito mais ainda no mar, outros nos mercados de escravos brasileiros, e mais ainda durante o processo de ajustamento físico e mental ao sistema escravista no Brasil.
CONRAD, R. E. Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1985.
As formas de violência relacionadas ao tráfico negreiro no Brasil colonial destacadas no texto derivam da
- História | 6.03 Revolução Industrial
Disponível em: https://www.messynessychic.com. Acesso em: 13 maio 2020.
No início do século XX, Santos Dumont voou como um pássaro em torno da Torre Eiffel, em Paris. Essa Torre, chamada carinhosamente pelos franceses de “A dama de ferro”, tem cerca de 320 metros de altura e 7500 toneladas de ferro e foi construída para uma Exposição Mundial, em 1889. No período de sua construção, a Torre simbolizava
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de LinguagemCapítulo CVIIBilhete
“Não houve nada, mas ele suspeita alguma cousa; está muito sério e não fala; agora saiu. Sorriu uma vez somente, para Nhonhô, depois de o fitar muito tempo, carrancudo. Não me tratou mal nem bem. Não sei o que vai acontecer; Deus queira que isto passe. Muita cautela, por ora, muita cautela.”
Capítulo CVIII
Que não se entende
Eis aí o drama, eis aí a ponta da orelha trágica de Shakespeare. Esse retalhinho de papel, garatujado em partes, machucado das mãos, era um documento de análise, que eu não farei neste capítulo, nem no outro, nem talvez em todo o resto do livro. Poderia eu tirar ao leitor o gosto de notar por si mesmo a frieza, a perspicácia e o ânimo dessas poucas linhas traçadas à pressa; e por trás delas a tempestade de outro cérebro, a raiva dissimulada, o desespero que se constrange e medita, porque tem de resolver-se na lama, ou no sangue, ou nas lágrimas?
Machado de Assis, Memórias Pósumas de Brás Cubas
(FUVEST 2015 1ª FASE) Ao comentar o bilhete de Virgília, o narrador se vale, principalmente, do seguinte recurso retórico: