A utilização da luneta astronômica de Galileu auxiliou a construção de uma nova visão do Universo. Esse instrumento óptico, composto por duas lentes - objetiva e ocular - está representado no esquema a seguir.
Considere a observação de um objeto no infinito por meio da luneta astronômica de Galileu. Nesse caso, as imagens do objeto formadas pelas lentes objetiva e ocular são, respectivamente:
Questões relacionadas
- História | 3.4 Ditadura Militar
São Paulo, 10 de janeiro de 1979.
Exmo. Sr. Presidente Ernesto Geisel.Considerando as instruções dadas por V. S. de que sejam negados os passaportes aos senhores Francisco Julião, Miguel Arraes, Leonel Brizola, Luis Prestes, Paulo Schilling, Gregório Bezerra, Márcio Moreira Alves e Paulo Freire.Considerando que, desde que nasci, me identifico plenamente com a pele, a cor dos cabelos, a cultura, o sorriso, as aspirações, a história e o sangue destes oito senhores. Considerando tudo isto, por imperativo de minha consciência, venho por meio desta devolver o passaporte que, negado a eles, me foi concedido pelos órgãos competentes de seu governo.Carta do cartunista Henrique de Souza Filho, conhecido como Henfil. In: HENFIL. Cartas da mãe.
Rio de Janeiro: Codecri, 1981 (adaptado).
No referido contexto histórico, a manifestação do cartunista Henfil expressava uma crítica ao(à)
- Biologia | 10.2 Platelmintos e Nematelmintos
(UECE) A denominação células-flama provém da aparência destes tipos de células, as quais apresentam tufos de cílios que se assemelham à chama de uma vela. Estão presentes nos platelmintos, funcionando no processo de
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
a) Complete o quadro a seguir, caracterizando essas formas de governo.
b) A diferença básica entre Monarquia e República está relacionada à origem do poder, à duração dos mandatos, ao modelo de organização política do Estado. Sendo assim, podemos afirmar que a Monarquia é, necessariamente, autoritária, e a República, necessariamente, democrática? Justifique a sua resposta.
- História - Fundamental | 03. Reformas Religiosas
Texto base: Na obra “Instituições da religião cristã”, Calvino defendeu diversos princípios do pensamento luterano e reforçou a Teoria da Predestinação Absoluta. Entre outras ideias, o pensamento calvinista defendia princípios morais bastante rígidos e via no trabalho e na poupança duas virtudes a serem valorizadas pelo verdadeiro cristão. A valorização do trabalho foi um princípio que atraiu vários representantes da burguesia suíça. Segundo os pesquisadores da temática religiosa, as ideias do calvinismo foram de suma importância para que o sistema capitalista se desenvolvesse. Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com/historiageral/calvinismo.htm/>. Acesso em: 22 nov. 2015.
Enunciado:
O texto afirma que o calvinismo foi muito importante para o desenvolvimento do capitalismo. Essa importância se configurou porque
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
Leia o trecho do conto "Pai contra mãe", de Machado de Assis (1839-1908), para responder à(s) questão(ões).
A escravidão levou consigo ofícios e aparelhos, como terá sucedido a outras instituições sociais. Não cito alguns aparelhos senão por se ligarem a certo ofício. Um deles era o ferro ao pescoço, outro o ferro ao pé; havia também a máscara de folha de flandres. A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por lhes tapar a boca. Tinha só três buracos, dois para ver, um para respirar, e era fechada atrás da cabeça por um cadeado. Com o vício de beber, perdiam a tentação de furtar, porque geralmente era dos vinténs do senhor que eles tiravam com que matar a sede, e aí ficavam dois pecados extintos, e a sobriedade e a honestidade certas. Era grotesca tal máscara, mas a ordem social e humana nem sempre se alcança sem o grotesco, e alguma vez o cruel. Os funileiros as tinham penduradas, à venda, na porta das lojas. Mas não cuidemos de máscaras.
O ferro ao pescoço era aplicado aos escravos fujões. Imaginai uma coleira grossa, com a haste grossa também, à direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça e fechada atrás com chave. Pesava, naturalmente, mas era menos castigo que sinal. Escravo que fugia assim, onde quer que andasse, mostrava um reincidente, e com pouco era pegado.
Há meio século, os escravos fugiam com frequência. Eram muitos, e nem todos gostavam da escravidão. Sucedia ocasionalmente apanharem pancada, e nem todos gostavam de apanhar pancada. Grande parte era apenas repreendida; havia alguém de casa que servia de padrinho, e o mesmo dono não era mau; além disso, o sentimento da propriedade moderava a ação, porque dinheiro também dói. A fuga repetia-se, entretanto. Casos houve, ainda que raros, em que o escravo de contrabando, apenas comprado no Valongo, deitava a correr, sem conhecer as ruas da cidade. Dos que seguiam para casa, não raro, apenas ladinos, pediam ao senhor que lhes marcasse aluguel, e iam ganhá-lo fora, quitandando.
Quem perdia um escravo por fuga dava algum dinheiro a quem lho levasse. Punha anúncios nas folhas públicas, com os sinais do fugido, o nome, a roupa, o defeito físico, se o tinha, o bairro por onde andava e a quantia de gratificação. Quando não vinha a quantia, vinha promessa: "gratificar-se-á generosamente" – ou "receberá uma boa gratificação". Muita vez o anúncio trazia em cima ou ao lado uma vinheta, figura de preto, descalço, correndo, vara ao ombro, e na ponta uma trouxa. Protestava-se com todo o rigor da lei contra quem o acoitasse.
Ora, pegar escravos fugidios era um ofício do tempo. Não seria nobre, mas por ser instrumento da força com que se mantêm a lei e a propriedade, trazia esta outra nobreza implícita das ações reivindicadoras. Ninguém se metia em tal ofício por desfastio ou estudo; a pobreza, a necessidade de uma achega, a inaptidão para outros trabalhos, o acaso, e alguma vez o gosto de servir também, ainda que por outra via, davam o impulso ao homem que se sentia bastante rijo para pôr ordem à desordem.
(Contos: uma antologia, 1998.)
No último parágrafo, "pôr ordem à desordem" significa o: