Quando a Corte chegou ao Rio de Janeiro, a Colônia tinha acabado de passar por uma explosão populacional. Em pouco mais de cem anos, o número de habitantes aumentara dez vezes.
GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil.
São Paulo: Planeta do Brasil, 2008 (adaptado).
A alteração demográfica destacada no período teve como causa a atividade
Questões relacionadas
- Sociologia | 6 Sociologia Brasileira
Leia o texto abaixo para responder à(s) questão(ões) a seguir.
Responsabilidade pelas diferenças é da sociedade atual
No período colonial e imperial brasileiro, um modelo de escravidão extremamente brutal sobre suas vítimas não deixara de lograr mecanismos de mobilidade social para alguns descendentes de escravizados que se tornaram libertos.
No Brasil do século 19, em algumas regiões, eles poderiam chegar mesmo a do total da população livre; dados semelhantes aos de Cuba. No Sul dos Estados Unidos, por exemplo, o índice era de apenas Alguns destes chegaram – de forma ainda hoje inédita – aos altos escalões da vida cultural e politica do país. A lista não e tão pequena assim: Rebouças, Patrocínio, Caldas Barbosa, Machado de Assis.
Na contramão, há quem afirme que a liberdade conquistada pela alforria, em nossa antiga sociedade, era extremamente precária – em razão da cor, tornando as pessoas libertas de tez mais escura no máximo quase-cidadãos.
De qualquer maneira, se é verdade que nossa realidade colonial e imperial guarda uma complexidade própria, o fato é que ao longo do século 20 a antiga sociedade acabaria abrigando um desconcertante paradoxo. O escravismo não tivera nada de harmonioso, mas o sistema de dominação abria margens para infiltrações.
Para as experiências do pós-emancipação, cor, raça e racismo foram paisagens permanentemente reconfiguradas. Ordem, trabalho, disciplina e progresso dialogaram com as políticas públicas de aparato policial e criminalização dos descendentes dos escravizados e suas formas de manifestação cultural e simbólica.
No projeto de nossas elites desse período vigorou a concepção de que o desenvolvimento socioeconômico era incompatível com nossas origens ancestrais em termos étnicos. Países com maiorias não brancas não atingiram, e jamais alcançariam, o tão desejado progresso. Os perniciosos efeitos do sistema escravista foram associados às suas vitimas, ou seja, os escravizados.
No contexto posterior aos anos 1930, a valorização simbólica da mestiçagem seria um importante combustível ideológico do projeto desenvolvimentista. Dado o momento histórico em que fora forjado, se pode até reconhecer que tal discurso poderia abrigar algum tipo de perspectiva progressista. Por outro lado, ao consagrar como natural a convergência das linhas de classe e cor, tal lógica tentou convencer que diferenças sociais derivadas de aparências físicas (cor da pele, traços faciais), conquanto nítidas e persistentes, inexistiam.
Ou se existiam eram para ser esquecidas, abafadas ou comentadas no íntimo do lar. Como tal, o mito da democracia racial serviu não apenas ao projeto de industrialização do país. Também se associou a um modelo de desenvolvimento que viria a ser assumidamente concentrador de renda e poder político em termos sociorraciais, dado que tais assimetrias passaram a ser incorporadas à paisagem das coisas.
Após o fim do mito da democracia racial, parece que se torna necessário romper com uma segunda lenda. A de que as assimetrias de cor ou raça sejam decorrência direta do escravismo, findado há 120 anos.
Tal compreensão retira da sociedade do presente a responsabilidade pela construção de um quadro social extremamente injusto gerado a cada instante, colocando tal fardo apenas nos ombros do distante passado. Nosso racismo está embebido de uma forte associação entre cor da pele e uma condição social esperada ou desejada. Tal correlação atua nos diversos momentos da vida social, econômica e institucional.
A leitura dos indicadores sociais decompostos pela variável cor ou raça expressa a dimensão de tais práticas sociais inaceitáveis. Se os afrodescendentes se conformam com tal realidade, fica então ratificado o mito. Se não se conformam, dizem os maus presságios: haverá ruptura de nossa paz social.
O racismo e as assimetrias de cor ou raça do presente não são produtos da escravidão, muito embora tenham sido vitais para o seu funcionamento. Em sendo uma herança perpétua e acriticamente atual.
O que fazer para superar este legado? Este é o desafio de todos nós, habitantes deste sexto século brasileiro que há pouco despertou.
(Unimontes) No Brasil, o problema das desigualdades sociais ocupa a agenda de pesquisa e reflexão dos principais cientistas sociais do país. Jessé Souza, um dos mais destacados sociólogos da atualidade, enxerga, na fragmentação do conhecimento e na fragmentação da percepção da realidade, os principais obstáculos para o enfrentamento do problema.
Considerando esse ponto de vista do sociólogo, pode-se afirmar:
- Química | 1.3 Classificação Periódica
(UEFS)
A Tabela Periódica pode ser usada para organizar e lembrar propriedades com base nos números atômicos e nas configurações eletrônicas, como o tamanho do átomo, a energia de ionização e a densidade, entre outras. Os elementos químicos em um grupo apresentam similaridades, de modo geral, mas apresentam também tendências à medida que se observam suas propriedades em um grupo ou de um grupo para outro. Algumas das propriedades físicas dos metais alcalinos são apresentadas na tabela e, a partir da análise delas, é possível verificar algumas tendências que ocorrem com os elementos químicos desse grupo da Tabela Periódica.
Uma análise dessa tabela e da Tabela Periódica dos elementos químicos permite concluir:
- Física | 5.1 Movimento Harmônico Simples
(ESC. NAVAL) Considere uma partícula que se move sob a ação de uma força conservativa. A variação da energia cinética, EC, em joules, da partícula em função do tempo, t , em segundos, é dada por Sendo assim, o gráfico que pode representar a energia potencial, Ep(t), da partícula é - Língua Portuguesa - Fundamental | 9.09 Textos do Dia a Dia: Receita
Texto base: Leia a receita a seguir para responder a questão.
Cone de doce de leite
Ingredientes
10 discos médios de massa de pastel (9 cm) manteiga para untar 100 g de doce de leite 4 unidades de paçoca esfarelada
Modo de preparo
1°- Corte 10 discos médios de massa de pastel ao meio enrole uma extremidade em direção a outra, formando cones. 2°- Numa assadeira untada com manteiga disponha os 20 cones com a abertura para baixo e leve ao forno médio, 180°C, até dourar (+/- 15 minutos). Deixe esfriar. 3°- Depois de frio, recheie os cones com 100 g de doce de leite, salpique 4 unidades de paçoca esfarelada e sirva em seguida. DICA: Para manter os cones em pé coloque açúcar dentro de copos e encaixe os canudos. Disponível em: http://www.receitas.com/maisvoce/cone-de-doce-de-leite-4ef313fa3a96256ffc002533. Acesso em 10 jan. 2012.
Enunciado:
A receita apresentada pode ser considerada um gênero textual? Justifique sua resposta com elementos do texto
- Matemática | 15.3 Circunferência
(UECE) No plano, com o sistema de coordenadas cartesianas usual, se a circunferência x² + y² + 8x - 6y + 16 = 0 possui n interseções com os eixos coordenados, então, o valor de n é: