Ao utilizarmos um copo descartável não nos damos conta do longo caminho pelo qual passam os átomos ali existentes, antes e após esse uso. O processo se inicia com a extração do petróleo, que é levado às refinarias para separação de seus componentes. A partir da matéria-prima fornecida pela indústria petroquímica, a indústria química produz o polímero à base de estireno, que é moldado na forma de copo descartável ou de outros objetos, tais como utensílios domésticos. Depois de utilizados, os copos são descartados e jogados no lixo para serem reciclados ou depositados em aterros.
Materiais descartáveis, quando não reciclados, são muitas vezes rejeitados e depositados indiscriminadamente em ambientes naturais. Em consequência, esses materiais são mantidos na natureza por longo período de tempo. No caso de copos plásticos constituídos de polímeros à base de produtos petrolíferos, o ciclo de existência deste material passa por vários processos que envolvem
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(ENEM 2017 2ª APLICAÇÃO) O tapete vermelho na porta é para você se sentir nas nuvens antes mesmo de tirar os pés do chão.
(Campanha publicitária de empresa aérea.)
Disponível em: http://quasepublicitarios.wordpress.com. Acesso em: 3 dez. 2012.
Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como práticas de linguagem, assumindo configurações de especificidade, de forma e de conteúdo. Para atingir seu objetivo,esse texto publicitário vale-se do procedimento argumentativo de
- Física
Um espelho esférico côncavo tem distância focal (f) igual a 20 cm. Um objeto de 5 cm de altura é colocado de frente para a superfície refletora desse espelho, sobre o eixo principal, formando uma imagem real invertida e com 4 cm de altura. A distância, em centímetros, entre o objeto e a imagem é de:
- Sociologia | 2. Diversidade Cultural e Estratificação Social
[...] quanto mais a vida se torna mediada pelo mercado global de estilos, lugares e imagens, pelas viagens internacionais, pelas imagens da mídia e pelos sistemas de comunicação globalmente interligados, mais as identidades se tornam desvinculadas – desalojadas – de tempos, lugares, histórias e tradições específicos e parecem ‘flutuar livremente’. Somos confrontados por uma gama de diferentes identidades (cada qual nos fazendo apelos, ou melhor, fazendo apelos a diferentes partes de nós), dentre as quais parece possível fazer uma escolha.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
No texto, Hall evidencia que a pós-modernidade propiciou o(a)
- Matemática | 3.2 Afim ou 1° Grau
(UECE) Num certo instante, uma caixa-d’água está com um volume de líquido correspondente a um terço de sua capacidade total. Ao retirarmos 80 litros de água, o volume de água restante na caixa corresponde a um quarto de sua capacidade total. Nesse instante, o volume de água, em litros, necessário para encher totalmente a caixa-d’água é:
- Língua Portuguesa | E. Crase
(IFSC) Esparadrapo
Aquele restaurante de bairro é do tipo simpatia/classe média. 1Fica em rua sossegada, é pequeno, limpo, cores repousantes, comida razoável, preços idem, não tem música de triturar os ouvidos. 11O dono senta-se à mesa da gente, para bater um papo leve, sem intimidades.
3Meu relógio parou. Pergunto-lhe quantas horas são.
— Estou sem relógio.
— Então vou perguntar ao garçom.
Ele também está sem relógio.
— E o colega dele, que serve aquela mesa?
— Ninguém está com relógio nesta casa.
— Curioso. É moda nova?
2— Antes de responder, e se o senhor permite, vou lhe fazer, não propriamente um pedido, mas uma sugestão.
— Pois não.
— Não precisa trazer relógio, quando vier jantar.
— Não entendo.
— Estamos sugerindo aos nossos fregueses que façam este pequeno sacrifício.
— Mas o senhor podia explicar...
— Sem querer meter o nariz no que não é da minha conta, gostaria também que trouxesse pouco dinheiro, ou antes, nenhum.
— Agora é que não estou pegando mesmo nada.
— Coma o que quiser, depois mandamos receber em sua casa.
5— Bem, eu moro ali adiante, mas e outros, os que nem se sabe onde moram, ou estão de passagem na cidade?
— Dá-se um jeito.
— Quer dizer que nem relógio nem dinheiro?
— Nem joias. 12Estamos pedindo às senhoras que não venham de joia. É o mais difícil, mas algumas estão atendendo.
— Hum, agora já sei.
— Pois é. Isso mesmo. O amigo compreende...
— Compreendo perfeitamente.
Desculpa ter custado um pouco a entrar na jogada. Sou meio 6obtuso quando estou com fome.
— Absolutamente. Até que o amigo compreendeu sem que eu precisasse dizer 7tudo. Muito bem.
— Mas me diga uma coisa. Quando foi 8isso?
— Quarta-feira passada.
— E como 9foi, pode-se saber?
— Como 10podia ser? Como nos outros lugares, no mesmo figurino. Só que em ponto menor.
— Lógico, sua casa é pequena. Mas levaram o quê?
— O que havia na caixa, pouquinha coisa. Eram 9 da noite, dia meio parado.
— Que mais?
— Umas coisinhas, liquidificador, relógio de pulso, meu, dos empregados e dos fregueses.
— An. (Passei a mão no pulso, instintivamente.)
— O pior foi o cofre.
— Abriram o cofre?
13— Reviraram tudo, à procura do cofre. Ameaçaram, pintaram e bordaram. Foi muito desagradável.
— E afinal?
— Cansei de explicar a eles que não havia cofre, nunca houve, como é que eu podia inventar cofre naquela hora?
— Ficaram decepcionados, imagino.
— Não senhor. Disseram que tinha de haver cofre. Eram cinco, inclusive a moça de bota e revólver, querendo me convencer que tinha cofre escondido na parede, no teto, embaixo do piso, sei lá.
— E o resultado?
— Este — e baixou a cabeça, onde, no cocuruto, alvejava a estrela de esparadrapo.
4— Oh! Sinto muito. Não tinha notado. Felizmente escapou, é o que vale. Dê graças a Deus por estar vivo.
— Já sei. Sabe que mais? Na polícia me perguntaram se eu tinha seguro contra roubo. E eu pensando que meu seguro fosse a polícia. 14Agora estou me segurando à minha maneira, deixando as coisas lá em casa e convidando os fregueses a fazer o mesmo. E vou comprar um cofre. Cofre pequeno, mas cofre.
— Para que, se não vai guardar dinheiro nele?
— Para mostrar minha boa-fé, se eles voltarem. Abro imediatamente o cofre, e verão que não estou escondendo nada. Que lhe parece?
— Que talvez o senhor precise manter um estoque de esparadrapo em seu restaurante.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Esparadrapo. In Para gostar de ler. v. 3. Crônicas.
São Paulo: Ática, 1978.
Observe o uso do acento grave para indicar crase nas seguintes frases do texto:
I. O dono senta-se à mesa da gente (ref. 11).
II. Estamos pedindo às senhoras que não venham de joia (ref. 12).
III. Reviraram tudo, à procura do cofre (ref. 13).
IV. Agora estou me segurando à minha maneira (ref. 14).
Assinale a alternativa CORRETA: