Um cubo de gelo dentro de um copo com água resfria o seu conteúdo. Se o cubo tem 10 g e o copo com água tem 200 ml e suas respectivas temperaturas iniciais são 0 °C e 24 °C, quantos cubos de gelo devem ser colocados para baixar a temperatura da água para 20 °C? (Considere que o calor específico da água é ca = 1,0 cal/(g °C), o calor latente de fusão do gelo L = 80 cal/g, e a densidade da água, d = 1 g/ml)
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(UNICENTRO) Um eletricista projeta a iluminação de um espaço de eventos, utilizando lâmpadas idênticas com especificação de 80W – 120V e uma fonte de tensão que mantém, em seus terminais, uma ddp constante de 120V. Admitindo-se que as lâmpadas devem fornecer brilho máximo e sabendo-se que o fusível da instalação suporta uma intensidade de corrente de até 30A, o número de lâmpadas que podem ser ligadas, sem danificar o fusível, é de, no máximo,
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Analise o cartaz sobre o aquecimento global.
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(UPE) Sobre o Mito no mundo atual, considere o texto a seguir:
Os meios de comunicação (televisão, jornais, etc.) utilizam a palavra Mito com um significado diferente, quando se referem a artistas, que, num determinado momento, ganham destaque por causa de um filme ou música de sucesso. Mas, mesmo nesse caso, os “Mitos” do mundo artístico são assim chamados, porque atribuímos a eles qualidades que consideramos dignas de um deus.
CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. 2002, p. 23.
Assim, é CORRETO afirmar que no mundo atual
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Texto base: Leia o trecho abaixo. Quem nunca ouviu falar em Virgulino, o Lampião? Esse foi o principal nome de um movimento social ocorrido no sertão nordestino durante o fim do século XIX e início do século XX, denominado cangaço. Os cangaceiros, com seus chapéus de abas largas, roupas de couro enfeitadas, punhais e armas de fogo na cintura, atuaram em cidades dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. “Cangaço”; Brasil Escola.
Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/cangaco.htm>.
Acesso em: 6 fev. 2017.
Enunciado:
Qual alternativa melhor descreve o fenômeno do Cangaço?
- Língua Portuguesa | B. Classes de Palavras
Luciana
Ouvindo rumor na porta da frente e os
passos conhecidos de tio Severino, Luciana
ergueu-se estouvada, saiu do corredor,
entrou na sala, parou indecisa, esperando
que a chamassem. Ninguém reparou nela.
Papai e mamãe, no sofá, embebiam-se na
palavra lenta e fanhosa de tio Severino,
homem considerável, senhor da poltrona. O
que ele dizia para a família tinha força de lei.
Luciana quis aproximar-se das pessoas
grandes, mas lembrou-se do que lhe tinha
acontecido na véspera. Andara com mamãe
pela cidade, percorrera diversas ruas,
satisfeita. Num lugar feio e escorregadio,
onde a água da chuva empoçava, resistira,
acuara e caíra no chão, sentara-se na lama,
esperneando e berrando. Em casa, antes de
tirar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira
três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana
passara o dia tentando reconciliar-se com o
ser poderoso que lhe magoara as nádegas.
Agora, na presença da visita, essa criatura
forte não anunciava perigo.
Luciana aproximou-se do sofá nas
pontas dos pés, imitando as mulheres que
usam sapato alto. Convidava a irmã para
brincar de moça, mas acabava arranjando-se
só. E lá ia ela remedando um pássaro que se
dispõe a voar, inclinada para a frente, os
calcanhares apoiados em saltos enormes e
imaginários. Assim aparelhada, chamava-se
D. Henriqueta da Boa-Vista.
Tio Severino era notável: vermelho,
tinha maçarocas brancas no rosto, o beiço e
o queixo rapados, a testa brilhante,
sobrancelhas densas e óculos redondos.
Entre os dentes amarelos, a voz escorria
pausada, nasal, incompreensível. Luciana
percebia as palavras, mas não atinava com a
significação delas. Rondou por ali um
instante, mas fatigou-se. E ia esgueirar-se
para o corredor, quando algumas sílabas da
conversa indistinta lhe avivaram a recordação
de outras sílabas vagas, largadas por um
moleque na rua. Repetiu bem alto as
palavras do moleque.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Luciana teve um deslumbramento. O
coraçãozinho saltou, uma alegria doida
encheu-a. Sentiu-se feliz e necessitou
desabafar com alguém. Cruzou a sala.
Espalhou as revistas e as bonecas, pôs-se a
dançar em cima delas. Regressou, muito
leve, boiando naquela claridade que a
envolvia e penetrava.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Tio Severino tinha feito uma revelação
extraordinária, e Luciana devia comportar-se
como pessoa que sabe onde o diabo dorme.
Ouvindo rumor na porta da frente e os
passos conhecidos de tio Severino, Luciana
ergueu-se estouvada, saiu do corredor,
entrou na sala, parou indecisa, esperando
que a chamassem. Ninguém reparou nela.
Papai e mamãe, no sofá, embebiam-se na
palavra lenta e fanhosa de tio Severino,
homem considerável, senhor da poltrona. O
que ele dizia para a família tinha força de lei.
Luciana quis aproximar-se das pessoas
grandes, mas lembrou-se do que lhe tinha
acontecido na véspera. Andara com mamãe
pela cidade, percorrera diversas ruas,
satisfeita. Num lugar feio e escorregadio,
onde a água da chuva empoçava, resistira,
acuara e caíra no chão, sentara-se na lama,
esperneando e berrando. Em casa, antes de
tirar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira
três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana
passara o dia tentando reconciliar-se com o
ser poderoso que lhe magoara as nádegas.
Agora, na presença da visita, essa criatura
forte não anunciava perigo.
Luciana aproximou-se do sofá nas
pontas dos pés, imitando as mulheres que
usam sapato alto. Convidava a irmã para
brincar de moça, mas acabava arranjando-se
só. E lá ia ela remedando um pássaro que se
dispõe a voar, inclinada para a frente, os
calcanhares apoiados em saltos enormes e
imaginários. Assim aparelhada, chamava-se
D. Henriqueta da Boa-Vista.
Tio Severino era notável: vermelho,
tinha maçarocas brancas no rosto, o beiço e
o queixo rapados, a testa brilhante,
sobrancelhas densas e óculos redondos.
Entre os dentes amarelos, a voz escorria
pausada, nasal, incompreensível. Luciana
percebia as palavras, mas não atinava com a
significação delas. Rondou por ali um
instante, mas fatigou-se. E ia esgueirar-se
para o corredor, quando algumas sílabas da
conversa indistinta lhe avivaram a recordação
de outras sílabas vagas, largadas por um
moleque na rua. Repetiu bem alto as
palavras do moleque.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Luciana teve um deslumbramento. O
coraçãozinho saltou, uma alegria doida
encheu-a. Sentiu-se feliz e necessitou
desabafar com alguém. Cruzou a sala.
Espalhou as revistas e as bonecas, pôs-se a
dançar em cima delas. Regressou, muito
leve, boiando naquela claridade que a
envolvia e penetrava.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Tio Severino tinha feito uma revelação
extraordinária, e Luciana devia comportar-se
como pessoa que sabe onde o diabo dorme.
de saber. Descobriria o lugar onde o diabo
dorme. Dona Henriqueta da Boa-Vista se
largaria pelo mundo, importante, os
calcanhares erguidos, em companhia de
seres enigmáticos que lhe ensinariam a
residência do diabo. Mais tarde seu Adão a
embarcaria na carroça: – “Foi um dia uma
princesa bonita que tinha uma estrela na
testa”. Luciana recusava as princesas e as
estrelas. Seu Adão coçaria o pixaim,
encolheria os ombros. Levá-la-ia para a
gaiola. Mamãe recebê-la-ia zangadíssima. E
daria, quando seu Adão se retirasse, várias
chineladas em Dona Henriqueta da Boa-Vista.
Sem dúvida. Mas isso ainda estava muito
longe – e Luciana aborrecia tristezas.
(Graciliano Ramos. Luciana. In: Insônia. Record 14ª Ed. Rio, São Paulo: 1978. p. 61-68. Texto adaptado.)
Sabe-se que o pretérito mais-que-perfeito do indicativo é empregado quando se quer mencionar um passado que ocorreu antes de outro passado. Atente ao emprego desse tempo verbal no excerto abaixo e ao que se diz em seguida.
“Luciana quis aproximar-se das pessoas grandes, mas lembrou-se do que lhe tinha acontecido na véspera. Andara com mamãe pela cidade, percorrera diversas ruas, satisfeita. Num lugar feio e escorregadio, onde a água da chuva empoçava, resistira, acuara e caíra no chão, sentara-se na lama, esperneando e berrando. Em casa, antes de tirar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana passara o dia tentando reconciliar-se com o ser poderoso que lhe magoara as nádegas.” (linhas 10- 21)
I. Há, no início do excerto transcrito, formas do pretérito perfeito do indicativo.
II. Tinha acontecido é uma locução verbal que configura o mais-que-perfeito composto, equivalendo, portanto, à forma simples, acontecera.
III. Das formas do pretérito perfeito, a que vai determinar o emprego do pretérito-mais-queperfeito, no excerto transcrito (andara, percorrera, resistira, acuara, caíra e sentara) é lembrou. Todas essas ações ocorreram antes da lembrança, do contrário não poderiam ser lembradas
Está correto o que se diz em