A figura a seguir mostra uma visão lateral de duas placas finas não condutoras,paralelas e infinitas, separadas por uma distância d
As duas placas possuem densidades uniformes de cargas, iguais em módulo e de sinais contrários. Sendo E o módulo do campo elétrico devido a somente uma das placas, então os módulos do campo elétrico acima, entre e abaixo das duas placas, são, respectivamente:
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- Sociologia | 3. Trabalho e Produção
Na imagem, estão representados dois modelos de produção. A possibilidade de uma crise de superprodução é distinta entre eles em função do seguinte fator:
- Geografia | 2. Cartografia
(UFPR) O uso de imagens de satélite é uma das principais formas de obtenção de dados da superfície terrestre. Sobre o processo de aquisição e uso dessas imagens, considere as seguintes afirmativas:
1. Os satélites imageadores modernos possuem tecnologia capaz de adquirir imagens mesmo com a presença de densas nuvens, que não são mais um fator limitante, como ocorria com os antigos satélites do século XX.
2. O Brasil, devido aos altos custos e atraso tecnológico, desistiu da construção de satélites imageadores e passou a construir satélites de comunicação.
3. Imagens obtidas por sistemas sensores presentes em satélites são amplamente utilizadas em monitoramentos meteorológicos e de uso do solo, por exemplo.
Assinale a alternativa correta.
- Sociologia | 3. Trabalho e Produção
O desenvolvimento científico digital-molecular de certa forma desterritorializou as localizações produtivas; os novos métodos de organização do trabalho industrial também vão na mesma direção: just in time, kamban, organização flexível.
OLIVEIRA, F. As contradições do ão: globalização, nação, região, metropolização. Belo Horizonte: Cedeplar UFMG, 2004.
As mudanças descritas no texto referentes aos processos produtivos são favorecidas pela
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto base:
Enunciado:
Este cartaz faz parte de uma campanha realizada no Rio de Janeiro. Qual é o propósito desse cartaz?
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
SEPARAÇÃO
[1] Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como quem repete um gesto imemorialmente
irremediável. No íntimo, preferia não tê-lo feito; mas ao chegar à porta sentiu que nada poderia
evitar a reincidência daquela cena tantas vezes contada na história do amor, que é a história do
mundo. Ela o olhava com um olhar intenso, onde existia uma incompreensão e um anelo1, como
[5] a pedir-lhe, ao mesmo tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por isso que era tudo
impossível entre eles.
(...)
Seus olhares fulguraram por um instante um contra o outro, depois se acariciaram ternamente
e, finalmente, se disseram que não havia nada a fazer. Disse-lhe adeus com doçura, virou-se
e cerrou, de golpe, a porta sobre si mesmo numa tentativa de secionar2 aqueles dois mundos
[10] que eram ele e ela. Mas o brusco movimento de fechar prendera-lhe entre as folhas de madeira
o espesso tecido da vida, e ele ficou retido, sem se poder mover do lugar, sentindo o pranto
formar-se muito longe em seu íntimo e subir em busca de espaço, como um rio que nasce.
Fechou os olhos, tentando adiantar-se à agonia do momento, mas o fato de sabê-la ali ao
lado, e dele separada por imperativos categóricos3 de suas vidas, não lhe dava forças para
[15] desprender-se dela. Sabia que era aquela a sua amada, por quem esperara desde sempre e que
por muitos anos buscara em cada mulher, na mais terrível e dolorosa busca. Sabia, também, que
o primeiro passo que desse colocaria em movimento sua máquina de viver e ele teria, mesmo
como um autômato, de sair, andar, fazer coisas, distanciar-se dela cada vez mais, cada vez
mais. E no entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que não era nenhuma outra
[20] forma feminina, mas a dela, a mulher amada, aquela que ele abençoara com os seus beijos e
agasalhara nos instantes do amor de seus corpos. Tentou imaginá-la em sua dolorosa mudez, já
envolta em seu espaço próprio, perdida em suas cogitações próprias − um ser desligado dele
pelo limite existente entre todas as coisas criadas.
De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu para a rua e pôs-se a andar sem saber
para onde...
Vinícius de Morais Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1986.
No íntimo, preferia não tê-lo feito; (l. 2)
Embora seja narrada em terceira pessoa, a crônica apresenta ao leitor as sensações do personagem, por meio de termos que remetem à intimidade, como exemplificado acima.
Dois outros termos, empregados pelo narrador, que remetem ao universo interior do personagem são: