Os avanços tecnológicos, advindos da Terceira Revolução Industrial, têm afetado as condições de trabalho sob muitos aspectos, gerando situações de conflito. Os países do Primeiro Mundo, que já possuem uma forma estabelecida de infraestrutura social, podem dirigir sua economia para programas de reciclagem profissional ou criar seguros sociais que minimizem essa situação, mas, em países em desenvolvimento, que ainda necessitam concentrar seus investimentos em problemas sociais básicos (habitabilidade, saneamento básico, segurança, transporte), a relação entre inovação tecnológica e emprego tem se tornado mais e mais dramática. Basicamente, as transformações geradas pelos diversos tipos de inovação consistem no(a)

A) presença do desemprego do tipo estrutural, intensificação do ritmo de trabalho, redução do trabalho temporário e de tempo parcial.

B) polarização em termos de qualificação e, para os que permanecem no emprego, a chamada “síndrome dos sobreviventes”, angústia e medo, sentimentos que acompanham os não demitidos.

C) intensificação das atividades rotineiras, repetitivas e desgastantes, fonte de doenças e de insatisfação, tanto na esfera do trabalho fabril quanto na esfera dos serviços.

D) predomínio da linha de pensamento abstrato, permitindo uma menor interação do trabalhador com a máquina, já que o trabalho informático enseja essa interação, sobretudo, com a possibilidade de aumentar ainda mais o tempo de trabalho necessário ao ganho para sobrevivência.

E) a maior flexibilidade do trabalho e, em consequência, a menor mobilidade e o menor compromisso ou laço das empresas com seus empregados, bem como diferentes arranjos de inserção no mercado de trabalho